STF e EUA: O Jogo de Forças entre o Brasil e a Justiça

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Em um movimento que parece saído de um filme de ação, o governo dos Estados Unidos está considerando ampliar as sanções contra figuras-chave do Judiciário brasileiro. Após ter punido Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky, Donald Trump agora mira outros dois ministros do STF: Luis Roberto Barroso e Gilmar Mendes.

Segundo fontes da Casa Branca, as decisões de Moraes, tidas como lesivas aos direitos humanos, teriam contado com a anuência dos dois magistrados. Trump planeja aguardar para ver como estes se comportarão diante das sanções já impostas.

Enquanto isso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, mantém-se em silêncio sobre a pressão exercida pelo senador republicano Shane David Jett. A PGR recusou-se a divulgar a resposta formal ao parlamentar norte-americano.

Essa jogada internacional não apenas mexe com o STF, mas também lança um olhar crítico sobre a independência do Judiciário brasileiro e seu papel na balança de poder global.

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Onde está a linha que separa a justiça doméstica das pressões internacionais? Neste jogo de espelhos, Trump mira o STF, mas talvez esteja atirando contra o próprio reflexo da hegemonia judicial.

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