Magnitsky Law: Umaarmação entre Brasil e Estados Unidos

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Em um movimento que parece saído de uma novela política, os Estados Unidos decidiram punir o ministro do STF, Alexandre de Moraes, com a Lei Magnitskyna, justamente na véspera do tarifaço prometido por Donald Trump. Para o Itamaraty, isso é claríssimo: Trump não quer negociar com o Brasil.

Enquanto Lula tenta contato direto com a Casa Branca sem obter resposta, Moraes se tornou alvo de uma legislação norte-americana criada em 2021 para punir autoridades acusadas de violações aos direitos humanos. A Lei Magnitsky, que lembra um pouco aquela famosa história do advogado russo Sergei Magnitsky que denunciou esquemas de corrupção e acabou morto, afeta seus alvos principalmente pelo congelamento de bens e contas bancárias nos Estados Unidos.

Para integrantes do Palácio do Planalto, Trump parece estar jogando uma partida de xadrez geopolítica. Primeiro, a Lei Magnitskyna para mostrar que não está brincando, e depois, a ameaça de tarifas de 50% sobre importações brasileiras. Tudo isso cheira a estratégia política contra o Brasil.

Enquanto isso, Lula continua tentando contato com Trump, como se estivesse ligando para um telefone mudo. E o Itamaraty assiste a tudo isso, balançando a cabeça e pensando: "Que tempo nós vivemos".

Bruno Lima

Bruno Lima

É interessante observar como as relações internacionais podem virar uma dança dos titãs. Trump parece ter tomado a decisão de castigar o Brasil não apenas economicamente, mas também moralmente. Enquanto isso, Lula tenta manter a calma e buscar soluções, mas o silêncio da Casa Branca é eloqüente. O que será que está por trás dessa estratégia? Talvez uma lição para o mundo de que os Estados Unidos ainda sabem como impor respeito – ou talvez não.

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