Em uma tarde marcada por dor e luto, a Justiça determinou que o caminhoneiro envolvido em um terrível acidente na BR-470, em Apiúna (SC), permanecesse preso preventivamente. O homem, cujo teste do bafômetro apontou 0,94 mg/L de álcool no ar expelido – quase o triplo do limite legal – foi responsável por levar três vidas: Marizete Saitz (61), Gabriela de Souza (37) e Sophia de Souza Wessner (12).
As vítimas estavam em um carro quando o caminhão, dirigido pelo motorista embriagado, invadiu a pista contrária. O acidente ocorreu após o caminhoneiro trafegar em zigue-zague, desrespeitando as leis de trânsito e colocando em risco não apenas os ocupantes do veículo, mas também outros condutores.
Os familiares dos três assassinatos foram hospitalizados. Entre eles está o irmão gêmeo de Sophia, que passou por uma cirurgia emergencial. O pai das meninas, marido de Gabriela, e outro filho da família também estão internados em estados variáveis de saúde.
Na audiência de custódia realizada horas após o ocorrido, o Ministério Público e a defesa do réu defenderam a necessidade da prisão preventiva. Sem prazo para liberdade, o caminhoneiro agora enfrenta não apenas as consequências penais, mas também um julgamento moral que transcende os tribunais.
Enquanto isso, no Velório das Almas, em Rio do Sul, amigos e familiares se despedem de Marizete, Gabriela e Sophia. A dor é profunda, mas a indignação diante da irresponsabilidade que levou à tragédia ecoa ainda mais forte.
Tragédia na BR-470: Caminhoneiro embriagado é enviado para prisão preventiva


Quando o álcool fecha os olhos e abre as portas da irresponsabilidade, a sociedade paga um preço doloroso. Este caso não é apenas uma notícia de trânsito; é um lembrete cruel de como nossas escolhas afetam inocentes. Que教训 sirva para que jamais esqueçamos: direção segura não é opcional – é obrigatória.
Ver mais postagens do autor →