O câncer, uma doença que assombra os seres humanos há séculos, também afeta nossos melhores amigos: os cachorros. No Brasil, é a principal causa de morte entre esses animais. Você sabia que um em cada cinco cães pode desenvolver a doença? Aumentar a expectativa de vida dos pets trouxe consequências, como o maior risco de câncer.
De acordo com pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, um em cada cinco cães pode desenvolver a doença. Isso não é só um número assustador; é uma realidade que muitos tutores enfrentam. Muitos ainda se perguntam: por que os cachorros também sofrem com doenças como o câncer? A resposta está na evolução da medicina veterinária.
Professora de medicina veterinária, Fabiana Volkweis explica que o avanço das ciências, os tratamentos e os métodos de diagnóstico melhoraram a qualidade de vida dos pets, mas também aumentaram a incidência de doenças como o câncer. Assim como no humano, não todos os nódulos são malignos, mas é essencial fazer exames para confirmar.
Quais são os sinais? Alterações na pele, como feridas que não cicatrizam ou nódulos, vômitos, diarreias, sangue nas fezes e constipação são indicativos de problemas. Se seu cachorro apresenta algum desses sintomas, é hora de consultar um veterinário.
Quando diagnosticado, o tratamento pode incluir cirurgia ou quimioterapia. Raças como poodle, pastor alemão e rottweiler são mais propensas ao câncer, mas isso não exclui outras raças ou animais de estimação sem raça definida.
Essa notícia serve como lembrete: nossos pets merecem cuidados especiais. Como donos, estamos responsáveis por garantir que eles tenham a melhor qualidade de vida possível. E isso inclui ficar atentos a sinais que podem indicar doenças sérias.