A notícia que circula entre os brasileiros é um verdadeiro mosaico de intrigas políticas e jurídicas. Afinal, estamos falando de Carla Zambelli, a deputada federal que virou centro das atenções após ser presa na Itália. E não é só por fugir para a Europa após ser condenada pelo STF por invasão ao sistema do CNJ. Agora, o Ministério chefiado por Márcio França, indicado pelo presidente Lula, afirma que Zambelli selará um acordo de delação premiada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em resposta a essas declarações, Fábio Pagnozzi, o advogado de Carla Zambelli, vem a público para esclarecer. Segundo ele, a possibilidade de sua cliente delatar aliados para reduzir pena não existe. É um prato cheio para discussões sobre ética e coerência no sistema político brasileiro.
É curioso observar como o tema da delação premiada é tratado aqui. Para quem não conhece, trata-se de um instrumento jurídico que permite ao investigado colaborar com as autoridades em troca de benefícios como redução de pena. Porém, para ser válido, esse acordo precisa ser voluntário e eficaz. E parece que, no caso de Zambelli, não é bem assim.
Enquanto isso, o senador Flávio Bolsonaro já se manifestou, classificando Zambelli como uma 'perseguida política'. A ironia do acusador ser um filho de um dos maiores críticos da esquerda é, no mínimo, sutil. Será que a Itália extradita ou não? O tempo dirá.
