Em plena fuga da Justiça brasileira, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) encontrou um jeitinho inusitado para adiar seu destino: fingir-se de vítima de mal estar. Nesta quarta-feira (13), durante uma audiência na Itália que discutia sua extradição, Zambelli afirmou passar mal, o que levou à suspensão da sessão no Tribunal de Apelações de Roma.
É impressionante como a história se repete. Desde junho, Zambelli está na Itália após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão por invadir sistemas do CNJ. Agora, ela tenta ganhar tempo argumentando sobre sua saúde, uma tática que parece ter saído do roteiro de filmes de ação.
A defesa de Zambelli já sinalizou que não haverá mais audiência no mesmo dia, mas o Tribunal ainda não confirmou. Enquanto isso, a Justiça italiana avalia se ela deve continuar presa ou aguardar em liberdade pela decisão sobre a extradição.
Curioso como o deputado italiano Angelo Bonelli ajudou a localizá-la, não é? Ele mesmo postou nas redes sociais o endereço onde Zambelli estaria, contribuindo para sua prisão. Ironia do destino, né?
Mais impressionante ainda é a atuação da Polícia Federal, que em menos de 48 horas conseguiu localizar e prender Zambelli graças à cooperação internacional. É um exemplo de como a Justiça, quando bem aplicada, pode funcionar.
Enquanto isso, no Brasil, o país aguarda ansioso para ver se Zambelli pagará por seus crimes ou将继续 fugir. Afinal, estamos falando de alguém que abandonou seu mandato e tentou usar a saúde como escudo para evitar o inevitável.
A situação de Carla Zambelli é um espelho da realidade brasileira: a impunidade caminha lado a lado com a corrupção, mas também mostra que, vez ou outra, a Justiça consegue dar um passo à frente.