Em plena sexta-feira, num dia que parecia como qualquer outro, um motorista teve seu trajeto interrompido de forma inesperada. Sentiu aquele cheiro característico que ninguém ignora: o odor acre e insistente do queimado.
Ainda bem que, dessa vez, a sorte sorriu para ele e para quem estava ao seu lado. O veículo Towner pegou fogo na Rodovia Cônego Cyriaco Scaranelo Pires, que liga Indaiatuba (SP) a Monte Mor (SP), e as duas pessoas que estavam no carro saíram intactas.
É curioso como esses incidentes nos lembram da fragilidade da vida e da tecnologia. Enquanto estamos ali, focados em nossos percursos diários, rotinas e compromissos, algo imprevisível pode vir à tona. O fogo, aliás, é uma das poucas coisas que não respeitam os planos humanos.
É também um lembrete de quão dependentes estamos das máquinas. Quanto confiamos em veículos que, apesar de modernos, ainda têm suas vulnerabilidades. O Towner, nesse caso, virou cinzas em minutos, deixando para trás apenas o cheiro e a reflexão: será que algum dia seremos capazes de dominar completamente a tecnologia ou ela sempre nos surpreenderá?
Enquanto isso, os Bombeiros trabalham para minimizar esses riscos, mas é bom lembrar que, no final das contas, o acidente é uma lição de humildade. Ainda que protegidos por airbags e cintos de segurança, estamos sempre a uma chispa de distância da incerteza.
O Cheiro Do Acidente: Quando O Fogo Decide Tomar A direção


E assim, enquanto escrevo estas linhas, reflito sobre o quanto somos pequenos diante das forças da natureza. O fogo pode ser controlado, mas nunca totalmente domado. E os acidentes, bem... eles simplesmente acontecem.
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