Em meio a chuvas torrenciais e altas temperaturas, a China está enfrentando o maior surto de chikungunya já registrado, com mais de 7.000 casos, principalmente na região metropolitana de Fozhuan. A doença, transmitida por mosquitos, causa sintomas leves em geral, mas pode deixar dores nas juntas persistentes por meses.
Sem tratamento específico, a vacina é recomendada para viajantes, mas as autoridades estão usando redes anti-mosquito, inseticidas e até drones para combater o problema. Em Guangzhou, cartazes pedem ajuda da população para eliminar Standing water, onde os mosquitos se reproduzem.
As medidas incluem spray de inseticida em áreas urbanas e construções, além de ameaças de multas para quem deixar recipientes com água parada. Alguns residentes podem ter a luz cortada como punição. A situação é notável porque o vírus nunca havia se estabelecido na China continental antes, tornando mais fácil sua rápida disseminação.
A crise foi agravada pelo aquecimento global e chuvas intensas. Enquanto isso, nos Estados Unidos, um alerta de viagem recomenda que os americanos tomem precauções extras ao visitar Guangdong e outros locais afetados. A China, com sua história de combate a doenças, como o SARS em 2003 e a COVID-19, está mostrando determinação para evitar críticas internacionais.
Uma abordagem inovadora inclui o uso de peixes que se alimentam de larvas de mosquitos e até mesmo insetos maiores para controlar a população problemática. Apesar das medidas, a doença não é transmitida entre humanos, mas os pacientes são obrigados a permanecer em hospitais por pelo menos uma semana.