Ciberataque desestrutura voos da Aeroflot: Uma guerra silenciosa no céu russo

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Em um desenvolvimento que mistura alta tecnologia e geopolítica, a Aeroflot, maior companhia aérea da Rússia, teve seus sistemas de informática comprometidos por um ciberataque atribuído a hackers pró-Ucrânia. O ataque resultou na cancelação de 40 voos e em atrasos generalizados, afetando passageiros em todo o país.

Os hackers assumiram publicamente a responsabilidade, destacando que a operação durou um ano e penetrou profundamente na rede da Aeroflot. Eles afirmaram ter acessado dados confidenciais, incluindo histórico de voos, gravações de áudio e comunicações internas.

A Polícia russa confirmou que o incidente foi causado por um ataque cibernético e já abriu uma investigação criminal. Enquanto isso, os legisladores russos não deixaram de especular sobre a origem do ataque, com um deles, Anton Gorelkin, sugerindo que hacktivistas possivelmente apoiados por estados adversários estão envolvidos.

Esta não é a primeira vez que a infraestrutura russa é alvo de ciberataques ligados à Ucrânia. Em 2023, o ministério da aviação civil russo sofreu uma invasão semelhante, obrigando os funcionários a recorrerem a métodos manuais como canetas e papel.

Enquanto isso, os hackers prometeram divulgar dados pessoais de passageiros e comunicações internas da Aeroflot. Essa ameaça adiciona mais um层 de pressão sobre a Rússia, que já está lidando com ataques cibernéticos como parte de sua guerra na Ucrânia.

Este incidente serve como lembrete da crescente importância do domínio digital em conflitos modernos. Assim como as batalhas no solo e no ar, a guerra nas redes está se tornando cada vez mais decisiva.

Bruno Lima

Bruno Lima

Em um mundo conectado, a vulnerabilidade é inevitável. Este ciberataque não apenas desestruturou voos, mas também expôs a fragilidade das infraestruturas críticas em tempos de guerra. É a ironia da tecnologia moderna: ela pode tanto nos unir quanto ser usada como arma para nos dividir.

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