Em um twist que parece saído de um roteiro de filme, a Meta está enfrentando acusações graves de pirataria envolvendo conteúdo adulto. De acordo com uma nova ação judicial apresentada por sites pornôs, a empresa teria usado o BitTorrent para baixar e distribuir filmes desde 2018 - inclusive de funcionários da própria companhia.
A acusação foi feita pela Strike 3 Holdings, uma empresa que afirma atrair mais de 25 milhões de visitantes por mês. Eles argumentam que a Meta usou estratégias como 'seeding' e 'leeching' para acelerar o download de grandes volumes de dados, possivelmente usando esses vídeos para treinar seus modelos de IA. O processo inclui pedidos de danos materiais e uma ordem para que a Meta delete qualquer conteúdo ilegal de sua base de treinamento.
Aqui está o que você precisa saber:
- Pirataria sistemática: A Strike 3 afirma que a Meta distribuiu pelo menos 2.396 filmes, muitos dos quais eram recentemente lançados.
- Abuso do BitTorrent: A empresa acusa a Meta de explorar o mecanismo 'tit-for-tat' do BitTorrent para se beneficiar ilegalmente.
- Risco competitivo: Os sites pornôs argumentam que a pirataria da Meta desvaloriza seu trabalho e permite que menores acessem conteúdo sem restrições de idade.
Enquanto isso, a Meta nega firmemente as acusações, afirmando que não há provas de que tenha upload pirata. No entanto, o processo dos sites pornôs pode ter evidências convincentes, incluindo IPs ligados à empresa e até um endereço de funcionário da Meta.
Este caso não é apenas sobre pirataria; é sobre como empresas de tecnologia usam recursos protegidos por direitos autorais para melhorar suas plataformas. E, no contexto brasileiro, onde a piratarie é um problema persistente, o exemplo da Meta serve como um lembrete de quão fácil é cair em tentações ilegais na era digital.
