Em um momento que parece retirado de um filme de ação, o programa CyberSentry, responsável por detectar ameaças cibernéticas em infraestruturas críticas dos Estados Unidos, teve seu financiamento encerrado no último domingo. Sem verba, os especialistas do Laboratório Nacional de Lawrence Livermore não conseguem mais monitorar as redes que protegem a energia, água e saúde do país.
O programa, coordenado pelo CISA (Cybersecurity and Infrastructure Security Agency), utiliza sensores para detectar atividades suspeitas em rede. Entre os inimigos virtuais, destaca-se a China com suas campanhas como o Voltenotícias. Sem o financiamento, as informações coletadas não são analisadas, deixando brechas para ataques que poderiam custar vidas.
Nate Gleason, líder da equipe do LLNL, alertou ao Congresso que estamos "longe de estarmos preparados" para um ataque significativo. Ele citou o exemplo de 2022, quando detectaram câmeras chinesas espiãs em sistemas americanos. Sem verba, essas ameaças passam a operar sem resistência.
A situação lembra o drama do programa Common Vulnerabilities and Exposures (CVE), que também teve seu financiamento interrompido recentemente. Aparentemente, o CISA está passando por uma crise de gestão e recursos, com falta de pessoal que compromete sua capacidade de atuação.
No Brasil, onde a cibersegurança é tratada com tanto zelo quanto um churrasco em dia de jogo do Fláudio, essa notícia serve como lembrete: sem investimento, estamos todos vulneráveis.