Em uma virada-surpresa no mundo das bebidas, a Coca-Cola anunciou que substituirá o xarope de milho por açúcar de cana na fabricação do seu refrigerante nos Estados Unidos. A decisão foi tomada após pressões exercidas pelo presidente Donald Trump, que defendia a adoção de ingredientes mais tradicionais e 'verdadeiros' na composição dos alimentos.
Uma mudança estratégica
A empresa justificou que esta alteração é parte de seu compromisso com a inovação e com o oferecimento de mais opções para os consumidores. O CEO da Coca-Cola, James Quincey, declarou que a companhia está explorando todas as possibilidades de adoçantes que melhor atendam às preferências do mercado.
Os desafios da produção
Apesar das declarações otimistas, o uso de açúcar de cana nos EUA não é trivial. O país não é autossuficiente na produção deste ingrediente e teria que importar cerca de 3 a 5 milhões de toneladas por ano, majoritariamente do Brasil, que é o maior produtor mundial de açúcar.
Impactos econômicos
A mudança na receita pode ter consequências significativas no mercado internacional. Produtores brasileiros de açúcar já estão monitorando as possíveis oportunidades de exportação para os EUA, enquanto a indústria americana tenta se adaptar a esta nova demanda.