Em um momento profundamente doloroso, a morte de Preta Gil trouxe à tona uma reflexão sobre o legado que ela deixou para a música brasileira. Enquanto seu corpo aguarda repatriação, suas canções ganham vida em um novo ciclo, reavaliadas por fãs antigos e ouvintes novos.
A ascensão póstuma
Os números não mentem. Desde a trágica notícia de sua morte, as músicas de Preta Gil registraram um salto incrível nas plataformas de streaming. Do que era 231,2 mil ouvintes mensais, saltou para impressionantes 374,1 mil. Um aumento de 61%, que coloca sua obra no centro das atenções.
A música que transcende
"Sinais de Fogo", seu maior hit, segue liderando com 16,2 milhões de reproduções. É a mesma canção que ecoou em arenas e em corações, agora ressoando ainda mais forte diante da perda. "Meu Xodó", parceria com seu filho Francisco Gil, não fica atrás com 4,9 milhões de plays.
Uma lição sobre legado
Preta Gil sempre esteve além do momento presente. Sua carreira, que durou quase duas décadas e teve quatro álbuns, agora é revisitada com olhos renovados. É como se a morte tivesse dado um novo alento à sua arte, fazendo com que seu trabalho ultrapassasse o tempo.
Para onde seguir?
Enquanto o velório em Theatro Municipal do Rio de Janeiro homenageia sua trajetória, a música continua a dizer mais sobre nós mesmos. Em um mundo que有时候 fugaz, é reconfortante ver que algo como a arte pode transcender a morte e continuar vivo.