ética e poder: a saga das joias sauditas no governo Bolsonaro

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A Comissão de Ética da Presidência teve uma manhã movimentada ao julgar os envolvidos no caso das joias sauditas. Em meio a um clima tensivo, Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, foi condenado por unanimidade dos membros da comissão. A acusação principal era a entrada no país de um kit de joias femininas sem declaração à Receita Federal.


Enquanto isso, outros dois integrantes do governo anterior tiveram sorte melhor: Marcelo da Silva Vieira e Júlio César Vieira Gomes foram absolvidos. A ironia não fugiu das observações sobre o caso. Enquanto Bento, almirante da reserva, terá seu nome encaminhado para um banco de sanções éticas, os outros dois saíram ileso, sem sequer um arranhão em sua reputação.


Essa história é mais do que um simples episódio de corrupção. Ela revela uma complexa dança entre o poder e a ética, onde os padrões de conduta não são necessariamente universais. Enquanto uns pagam o preço, outros saem impunes, reforçando a ideia de que no Brasil, a Justiça nem sempre parece ser cega.

Juliana Rocha

Juliana Rocha

Enquanto Bento Albuquerque se vê em apuros, os amigos continuam sorrindo. É a mesma velha história: o sistema é blindado, e as consequências nunca caem naqueles que realmente deviam responder.

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