Em uma decisão histórica, um homem da Suécia foi condenado a prisão perpétua por seu papel na morte de um piloto da força aérea jordaniana que foi queimado vivo no Iraque há mais de uma década. O julgamento, realizado em Estocolmo, revelou os detalhes macabros do crime cometido pelo grupo terrorista ISIS.
Identificado como Osama Krayem, o acusado já tinha antecedentes criminais por seu envolvimento nos atentados de Paris (2015) e Bruxelas (2016). Transferido para a Suécia para julgamento, Krayem negou qualquer intenção deliberada no assassinato do piloto Muath al-Kasasbeh. Apesar das negações, o tribunal determinou que ele foi diretamente responsável pelo homicídio.
Em um tom filosófico, é triste constatar que a Justiça, muitas vezes, só alcança os culpados após anos de investigação e lutas internacionais. O caso de Krayem também nos lembra da ambiência tenebrosa em que o ISIS operou entre 2014 e 2019, semear terror em terras do Oriente Médio.
Quando crimes tão hediondos são cometidos, é fundamental que os responsáveis sejam julgados, independentemente de seu país de origem. A Lei Sueca permite que tais processos ocorram, mostrando a importância da cooperação internacional contra o terrorismo.