Gilmar Mendes, ministro do STF, defendeu publicamente Alexandre de Moraes nas redes sociais, alegando que as sanções impostas pelos Estados Unidos à Lei Magnitsky foram injustas. Mendes destacou que Moraes atua com "coragem e desassombro" na relatoria de processos complexos, incluindo supostos planos de assassinato de juízes e membros do Executivo.
Entretanto, a defesa de Mendes não durou muito. Em resposta, o jornalista bolsonarista Paulo Figueiredo Filho ameaçou explicitamente o ministro, sugerindo que a declaração de apoio facilitaria a imposição de sanções contra ele próprio. "Obrigado, facilita a vida para sancioná-lo", disse Figueiredo, em tom de provocação.
Ironicamente, Moraes não possui bens ou contas nos Estados Unidos e seu visto de entrada está vencido há anos. Ele parece ter optado por evitar contato com o país que o sanou. Enquanto isso, Mendes se mantém firme em defender a independência do Judiciário brasileiro.
Essa disputa entre figuras públicas, aliada ao contexto polarizado da política brasileira, lança uma luz sobre as tensões entre os Poderes e a fragilidade da impunidade em um cenário globalizado. Resta saber até onde essa dança macabra irá levar.