A noite prometia ser de diversão e música, mas terminou em conflito entre dois grupos que se enfrentaram no palco. Em um show em Mairiporã, na Grande São Paulo, a Carreta Furacão e a CPM 22 trocaram farpas, transformando o espetáculo em uma cena de tensão.
O desentendimento ocorreu enquanto a Carreta Furacão se apresentava. Em nota pública, o grupo denunciou que os integrantes da CPM 22 realizaram passagens de som e testes de iluminação, interferindo diretamente na performance do grupo. Além disso, houve uma redução proposital do volume do som, prejudicando a experiência do público.
\"Enquanto estávamos no palco cumprindo nosso horário oficial de show, os integrantes da banda iniciaram passagem de som e testes de iluminação, interferindo diretamente na execução da nossa performance. Houve, inclusive, redução proposital do volume de nosso som, diversas vezes, o que prejudicou severamente a experiência do público e a integridade do espetáculo\", declarou a Carreta Furacão.
Para os fãs presentes, a situação foi decepcionante. \"Nos solidarizamos com os fãs que esperavam uma apresentação completa e vibrante da Carreta Furacão\", destacou o grupo em sua nota de repúdio.
Essa não é a primeira vez que a Carreta Furacão enfrenta desafios legais. Em julho de 2024, a Justiça paulista manteve a proibição do uso do personagem \"Fonfon\", criado por Orival Pessini, morto em 2016. O grupo ainda deve pagar R$ 70 mil em indenizações à família do artista.
\"Assim como o CPM 22, somos artistas. Temos uma trajetória que, com muito esforço, conquistou respeito e admiração do povo brasileiro. Por isso, é inadmissível que qualquer profissional da arte e do entretenimento sabote o trabalho de outros artistas\", concluiu a Carreta Furacão.
Enquanto isso, a CPM 22 não se pronunciou sobre o incidente. Resta saber qual será o futuro das duas bandas no cenário musical brasileiro. \"A arte é para unir, não para dividir\", parece ser a lição que fica.