Em 2010, durante um Grande Prêmio em Mônaco, Elon Musk assistia a Iron Man 2, onde Tony Stark, o herói da Marvel, participava. A cena parece ter saído das páginas de uma HQ, mas foi na vida real que Musk encontrou-se com Robert Downey Jr e Gwyneth Paltrow, os intérpretes do personagem. Vestindo sua clássica jaqueta branca e camisa xadrez, o empresário se comportava como um engenheiro em seu primeiro dia de gala.
Naquele momento, Musk ainda era um empreendedor em ascensão, recém-saído da PayPal e alvo constante de críticas no blog Valleywag. Enquanto os produtores do filme o convidavam para um cameo, ele lia sobre a predição de seu fracasso. A vida imitava a arte, ou vice versa?
Iron Man, criado por Stan Lee em 1963, é um super-herói capitalista, dono de uma empresa que fornece equipamentos militares. Sua jornada começa com uma visita ao Vietnã, onde ele se torna prisioniero dos vietcongues e cria a armadura que o define. Stark é patriota, inventor e empresário, mas também alguém capaz de infligir "uma lição" aos inimigos.
Musk, como Stark, vê a tecnologia não apenas como ferramenta de guerra, mas como meio de transformar o mundo. Sua armadura é a SpaceX e a Tesla, empresas que transcendem o lucro para buscar a imortalidade tecnológica.
Hoje, Musk é um dos homens mais ricos do mundo, e Iron Man continua a ser um símbolo de ambição. A pergunta é: até onde está a linha entre a realidade e a ficção nessa jornada?