Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o coronel Márcio Nunes de Resende, integrante das Forças Especiais do Exército, admitiu que a corporação cometeu um erro ao não se posicionar contra os acampamentos em frente aos quartéis-generais após as eleições de 2022.
"Houve um silêncio ensurdecedor por parte do Exército", declarou o militar, que atualmente é réu no julgamento do chamado 'núcleo kid preto' da trama golpista. Resende Júnior participou de reuniões secretas na Asa Norte de Brasília, em novembro de 2022, onde foram discutidos detalhes da suposta conspiração.
Segundo o coronel, a situação poderia ter evoluído para algo irreversível se Jair Bolsonaro (PL) tentasse convocar as Forças Armadas através do art. 142 da Constituição Federal. "Seria uma barata voa ali", disse ele, destacando a necessidade de um pronunciamento formal do Exército para evitar que a situação saísse de controle.
Esta revelação coloca em xeque a postura das Forças Armadas diante dos eventos pós-eleitorais e reforça o debate sobre o limite entre neutralidade e responsabilidade constitucional. Comente conosco: você acredita que o Exército deveria ter se posicionado?
Coronel admite erro do Exército em caso de trama golpista


Enquanto o Exército se mantém em silêncio, o barulho da política continua. É triste ver que instituições tão importantes possam sucumbir à inação diante de crises potenciais. Mas hey, pelo menos agora sabemos que os militares estão conectados no Facebook... ou melhor, na conspiração.
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