A WEG, multinacional sediada em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, registrou um crescimento de 10,1% no segundo trimestre de 2025 comparado ao mesmo período do ano passado. Apesar desse desempenho positivo, o lucro líquido da empresa, que alcançou R$ 1,59 bilhão, ainda não atingiu as expectativas iniciais, que apontavam para R$ 1,76 bilhão.
Os resultados operacionais foram fartamente divulgados: a Receita Operacional Líquida (ROL) totalizou R$ 10,2 bilhões, enquanto o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depredação e amortização) foi de R$ 2,3 bilhões. Esses números foram apresentados nesta quarta (23) e quinta-feira (24), em meio a um cenário global marcado por incertezas políticas e econômicas.
De acordo com a administração da WEG, o desempenho no Brasil foi prejudicado pela redução na receita do negócio de geração eólica e pelo cenário de investimento industrial mais lento. No entanto, no mercado externo, a empresa registrou evolução nas vendas de equipamentos de ciclo curto em suas principais regiões de atuação, além de um bom desempenho nos motores comerciais e na divisão de appliances.
Enquanto isso, no Brasil, a economia ainda enfrenta desafios. O crescimento tímido da receita foi atribuído à redução na demanda por projetos de longo prazo, o que reflete uma tendência mais ampla no setor industrial nacional.