A crise alimentar em Gaza atinge níveis alarmantes, com médicos e pacientes sofrendo juntos. Dr. Mohammad Saqer, médico no Hospital Nasser, descreve como a fome o levou a desmaiar enquanto tratava pacientes desesperados. "Estou com fome, não estou diabético", declarou ele à CNN. A situação é ainda pior para crianças, que apresentam sinais de desnutrição severa, com ossos proeminentes e olhos enormes em rostos magros.
Contexto Wider
A crise não é nova. Organizações humanitárias vêm alertando sobre o risco de fome há tempo, mas a situação piorou após os ataques de outubro de 2023. Hoje, 90% da população de Gaza enfrenta insegurança alimentar, e crianças morrem diariamente de desnutrição.
Consequências para Médicos
Médicos como Dr. Fadel Naim, diretor do Hospital Al-Wafa, relatam que a fome os força a focar em suas famílias enquanto trabalham. "Trabalhamos com nossas mentes nas famílias, que estão com fome", disse ele. A situação é tão desesperadora que crianças pedem para morrer para comer bananas.
Reação Internacional
Relatários internacionais como Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, acusam Israel de contribuir para a fome. "Os palestinos estão sofrendo de fome em massa", declarou ele. No entanto, o governo israelense nega as acusações e culpa o Hamas.
Conclusão
A crise em Gaza é um fracasso moral coletivo. Enquanto médicos lutam para salvar vidas com poucos recursos, a esperança se dissolve diante da fome e da morte.
