Imagine um mundo em que as cobras eram rainhas da terra, imponentes e formidáveis, com tamanho capaz de inspirar敬畏 e medo. Hoje, dividimos o planeta com répteis que parecem pequenos comparados a essas gigantes do passado. Mas há milênios atrás, as maiores cobras que já viveram dominaram os ecossistemas, desde as florestas da América do Sul até as regiões que hoje são a Grécia.
Entre elas está a Laophis crotaloides, considerada a maior víbora que já rastejou na superfície terrestre. Com 3 metros de comprimento e 26 quilos, essa serpente do Plioceno era uma verdadeira predadora de topo de cadeia.
Outra destaque é a Titanoboa, que viveu na América do Sul há 60 milhões de anos. Com 14 metros de comprimento e mais de uma tonelada de peso, essa cobra poderia até engolir uma moto, se bem alimentada. Sua dieta baseava-se em peixes e crocodilos, mas seu tamanho impressionante a colocava no topo da cadeia alimentar.
A Sanajeh, que viveu durante o Cretáceo, era conhecida por sua astucia. Com 3,5 metros de comprimento, essa cobra se alimentava de ovos de dinossauros, aproveitando-se das ausências dos adultos. Sua anatomia indicava que ela não era capaz de engolir presas muito maiores, mas seu tamanho e agilidade compensavam.
A Woambi, que habitou a Austrália durante o Pleistoceno, era uma constritora de 6 metros de comprimento. Como as píton e sucuri brasileiras, ela se enrolava em suas presas para interromper a circulação do sangue e facilitar a ingestão.
Por fim, as Paleophis, que viveram no oceano há 55 milhões de anos, chegavam a 12 metros de comprimento. Essas serpentes marinhas eram rapidíssimas graças a um metabolismo acelerado e uma alta vascularização.