Em plena Florianópolis, a notícia da demolição do Rancho de Seu Getúlio não deixou ninguém indiferente. Para muitos, era mais que um local de pesca: era uma peça viva da história da cidade.
Cheio de memórias e tradições, o rancho completava mais de 70 anos quando foi demolido recentemente. A razão para a mudança? Simplesmente a necessidade de dar espaço para um novo começo. Carla Inácio, presidente do Instituto Getúlio Manoel Inácio, explica que a estrutura antiga estava em condições precárias, com problemas de deterioração que ameaçavam a continuidade das atividades.
Mas este não é apenas um relato de destruição. É uma história de renovação e preservação. O Instituto, gestor do espaço, trabalhou por cinco anos para conseguir as licenças e recursos necessários. A Lei Aldir Blanc foi essencial nesse processo, ajudando a financiar a obra.
Para além da pesca, o Rancho sempre foi um ponto cultural. Curso de música, capoeira, workshops e até uma escola de remo já aconteceram ali. Atividades que mantêm viva a cultura local, conhecida como 'manezinha'.
Agora, o novo espaço promete manter essas tradições, mas com um toque moderno. Arquitetos e engenheiros estão envolvidos para garantir que o novo rancho respeite as características de um local de pesca, ao mesmo tempo em que amplia os projetos socioculturais.
Enquanto a obra não é concluída, a memória do antigo rancho fica guardada nas lembranças da comunidade. E como disse Carla: 'Vamos dar um pouco mais de cor à nova estrutura'.
O adeus ao Rancho de Seu Getúlio: uma história de tradição e renovação


A vida, meu querido leitor, é cheia de paradoxos. Demolir para construir, apagar para preservar... É assim que o tempo passa, carregando consigo as cicatrizes inevitáveis do progresso. O Rancho de Seu Getúlio, com mais de 70 anos de história, agora se transforma em um novo começo. Que esse renascimento mantenha a essência da tradição e inspire outras histórias para serem contadas.
Ver mais postagens do autor →