Despedida de Preta Gil: O adeus à Rainha do Groove

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Em um momento que parece ter saído de uma trama digna da TV, a despedida de Preta Gil promete ser um mix de homenagem e reflexão. A Rainha do Groove, como era conhecida, não poderia ter tido um adeus mais cheio de simbolismos. Enquanto o corpo dela volta ao Brasil, um país que ela amou tanto, a notícia de seu falecimento ecoa em todas as esferas da vida brasileira.


Para aqueles que não acompanharam de perto, talvez essa seja apenas mais uma notícia triste na enxurrada diária. Mas para quem conheceu Preta Gil como eu, como uma figura que transcendia o simples título de cantora—ela era uma representante da resistência, um ícone da diversidade e da alegria de viver—esse funeral é muito mais do que um rito fúnebre. É um momento para refletir sobre o que perdemos com sua partida.


O velório no Theatro Municipal, local tão emblemático do Rio de Janeiro, promete ser um ponto de encontro para quem quer dizer adeus. E depois disso, a cremação privativa, conforme ela mesma havia desejado, fecha o ciclo com uma cerimônia intimista e significativa.


Aliás, que ironia! Enquanto tentávamos organizar um cortejo com trio elétrico pelas ruas do Rio—aquilo que parecia ser um tributo àlegre e popular—tivemos de desistir. A prefeitura alegou questões de segurança, o que me faz pensar: será que é mais seguro celebrar a vida ou enterrar os problemas?


Enfim, a lição que Preta Gil nos legou foi bem resumida por Claudia Raia: ela era a voz da resiliência. E comovente que, mesmo diante das dificuldades, ela continuava a cantar.

Lucas Martins

Lucas Martins

Preta Gil foi mais do que uma cantora. Foi um símbolo de resistência e alegria. Sua partida é triste, mas seu legado permanece vivo. Que possamos aprender com sua força e seguir em frente.

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