Imagine um exército de mulheres brasileiras, invisíveis e silenciosas, lutando contra um inimigo invisível chamado endometriose. Até recentemente, essas guerreiras enfrentavam uma batalha solitária, sem recursos e sem reconhecimento. Mas, graças a uma proposta aprovada no dia 9 de julho, esse cenário está mudando.
Uma doença que afeta milhões
A Associação Brasileira de Endometriose revela que cerca de seis milhões de brasileiras sofrem com essa doença. Entre elas, estrelas como Patrícia Poeta, Tatá Werneck e Larissa Manoela, que finalmente encontraram voz para contar suas histórias.
Uma luz no fim do túnel
Agora, o SUS garante atendimento prioritário e integral para mulheres com endometriose. Além disso, dois tratamentos hormonais estarão disponíveis gratuitamente: o DIU-LNG e o desogestrel. Um passo gigantesco rumo à dignidade das mulheres.
Tratamento multidisciplinar
Moizes Batista, ginecologista e pós-graduado em Nutrologia, ressalta a importância de um tratamento que vai além dos médicos. Psicólogos, nutrólogos, educadores físicos e até fisioterapeutas podem ajudar nessa jornada.
Impactos na vida das mulheres
A endometriose não é apenas uma doença física; ela afeta também a saúde mental. Sintomas como dores intensas, fadiga e alterações intestinais podem levar à ansiedade e à depressão.
Infertilidade: um sinal
Até 50% das mulheres com endometriose enfrentam problemas para engravidar. A ginecologista Ana Paula Fonseca alerta que a naturalização da dor é um dos maiores desafios.
A luta continua
Apesar do avanço, o caminho ainda é longo. Educação, conscientização e acesso a tratamentos adequados são essenciais para que as mulheres possam vencer essa batalha.