Em uma decisão histórica, a Justiça colombiana condenou o ex-presidente Álvaro Uribe a 12 anos de prisão domiciliar por crimes de fraude processual e suborno. A sentença, emitida pela juíza Sandra Liliana Heredia, também impôs uma multa de US$ 578 mil e proibiu Uribe de exercer cargos públicos.
Uribe, que governou a Colômbia entre 2002 e 2010, se declarou inocente durante o julgamento e anunciou que recorrerá à decisão no Tribunal Superior de Bogotá. O processo teve início em 2012, quando ele acusou o senador Iván Cepeda de organizar um complô contra ele, mas a Suprema Corte colombiana concluiu em 2018 que Cepeda agiu dentro de suas funções parlamentares.
A condenação ocorre em um momento político sensível, às vésperas das eleições legislativas e presidenciais de 2026. Aliados de Uribe pretendem concorrer a cargos no Congresso, enquanto o país se debate com as consequências da sentença.
É interessante notar que Uribe, um dos maiores líderes da Colômbia recente, agora se junta a uma lista triste de ex-líderes latino-americanos que enfrentaram acusações sérias. Sua condenação não apenas redefine sua história pessoal, mas também lança luz sobre os desafios da justiça em contextos políticos polarizados.
Enquanto o mundo observa, a Colômbia se confronta com as perguntas inevitáveis: quanto tempo durará essa condenação? E qual será o legado de Uribe para as gerações futuras?
Ex-presidente colombiano Uribe condenado a 12 anos de prisão domiciliar


É fascinante como a Justiça有时 alcança os maiores nomes, desmontando mitos e rearrumando narrativas. A queda de Álvaro Uribe não é apenas uma história de punição, mas um lembrete de que ninguém está acima da lei — nem mesmo aqueles que pensaram que construíram um império político.
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