A vida é cheia de paradoxos, e o ser humano é capaz de construir histórias incríveis para se reinventar. Em Curitiba, um homem de 40 anos criou uma narrativa que, por algum tempo, funcionou perfeitamente: ele se autoproclamou psicólogo, atuando desde 2021 sem sequer possuir o diploma da área. Enquanto suas vítimas buscavam ajuda, ele as explorava emocionalmente e, em alguns casos, até financeiramente.
As investigações começaram há um ano, após pacientes relatarem que seu "terapeuta" compartilhava informações confidenciais e os induzia a pagar por serviços que não oferecia. O homem, que se autointitulava doutor em psicologia, falsificou diplomas e até tentou convencer um paciente a abandonar sua casa para que pudesse lucrar com ela.
Em uma jogada de mestre, ele argumenta que atuava como psicanalista desde 2019, época em que não tinha sequer formação na área. Sua defesa afirma que está havendo uma confusão entre as duas áreas, mas a verdade é que nenhuma formação séria o capacitou para exercer a função de psicólogo.
Este caso não é apenas um exemplo de estelionato; é um alerta sobre os perigos da impunidade e da ganância. Enquanto a sociedadeurga em buscar soluções mágicas para suas dores, pessoas como ele estão sempre prontas para explorar nossa fragilidade.
