A Federal Communications Commission (FCC) está colocando a capacidade de nadar em handicap ao ignorar os preços que os consumidores pagam por serviços de internet, segundo críticas da commissária democrata Anna Gomez. Em um pronunciamento contundente, ela destacou que a agência não pode fechar um olho para a realidade do acesso e custo do broadband.
Uma nova abordagem sem consideração
A FCC anunciou recentemente um novo curso de ação na análise anual da disponibilidade do broadband, que exclui fatores-chave como a acessibilidade e adoção. Enquanto isso, o governo Trump está endurecendo as regras para os Estados participarem de um programa bilionário de incentivos ao broadband, permitindo que as operadoras definam seus próprios preços para planos low-cost.
Crítica e impasse
Gomez ressalta que a mudança na abordagem da FCC reflete uma tendência perigosa de redefinir o sucesso em termos apenas de infraestrutura, ignorando desafios como custo e inclusão social. Enquanto isso, membros republicanos como Brendan Carr defendem que a análise deve se limitar à simples disponibilidade do serviço, abandonando metas ambiciosas de velocidade.
Consequências sociais
A decisão da FCC tem consequências profundas para milhões de brasileiros e norte-americanos que lutam para acessar a internet de qualidade. Como destacou Anna Gomez, é hora de refletir se um serviço não pode ser considerado 'disponível' se está fora do alcance da maioria.
