Em um encontro marcante que mudaria suas vidas, Will Griffith, então recém-chegado à Iconiq, conheceu Dylan Field, um jovem de 19 anos e formando em design. Esse foi o início de uma parceria que resultou em um investimento revolucionário na startup Figma.
Na quinta-feira passada, a Figma fez sua estreia na bolsa de valores com um pop inicial de US$ 33 para encerrar cotando US$ 115,50, valendo US$ 47 bilhões. Griffith, entusiástico, descreveu a empresa como uma força transformadora no ecossistema de design.
Em 2013, durante aquele primeiro encontro, os fundadores Dylan Field e Evan Wallace ainda estavam em seus começos, assim como a Iconiq. A empresa de gestão de patrimônio, conhecida por sua Privacy-first approach, contava com clientes bilionários da Valley, como Mark Zuckerberg e Jack Dorsey.
Griffith lembra das reuniões iniciais na pequena sala em Palo Alto: "Eram dois caras, um cachorro e um computador". A demonstração inicial foi revolucionária: editando fotos diretamente no navegador usando WebGL, algo que ninguém havia feito antes.
Apesar das dúvidas iniciais, Griffith investiu, comprando ações na semente e subsequentes rodadas. A Figma levantou US$ 332 milhões até 2024, segundo PitchBook. "Fizemos um bet em Dylan desde o começo", destacou.
Para celebrar a IPO, a Iconiq organizou uma competição para prever o preço de fechamento das ações. Os vencedores ganham prêmios como viagens internacionais ou dinheiro extra.
Griffith ressaltou que a Figma não está interessada em capitalizar demais na IPO, mantendo-se fiel à sua visão e valores. "Estamos aqui há dez anos e nunca vendemos uma única ação".