Fogo e seca: como o clima extremo está queimando o Brasil

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Em 2024, o Brasil enfrentou um desafio sem precedentes: mais de 65 mil casos de interrupção no fornecimento de energia elétrica causados por incêndios. Um aumento alarmante de 38% em relação ao ano anterior e quase quatro vezes maior do que os 26 mil casos registrados em 2020.


Esses números, divulgados pela Abradee, refletem a intensificação dos eventos climáticos extremos, especialmente as secas prolongadas. Com a chegada do inverno e a estação seca, os riscos para a rede elétrica aumentam ainda mais.


Marcos Madureira, presidente da Abradee, alerta: "A cada ano, o impacto dos eventos climáticos sobre a distribuição de energia e sobre a vida das pessoas torna-se mais evidente. A situação vai se agravar com a estação seca, por isso é essencial que as pessoas tenham cuidado para não gerar focos de incêndio."


As distribuidoras de energia estão atuando com tecnologia para prevenir os danos. Drones, helicópteros e sensores térmicos ajudam a identificar áreas de risco antes que as chamas se alastrem. Parcerias com meteorologistas e órgãos como o Corpo de Bombeiros também são essenciais para rápida resposta.


Enquanto o mundo luta contra o aquecimento global, o Brasil enfrenta uma batalha diária para proteger sua infraestrutura energética das consequências do clima extremo. Um lembrete doloroso de como nossas ações afetam o planeta e, por consequência, nossa própria qualidade de vida.

Camila Fernandes

Camila Fernandes

O fogo não escolhe lado, mas certamente está se tornando um problema de todos nós. Enquanto o clima se transforma, é hora de repensar nossas ações e compreender que o planeta está cada vez mais vulnerável à nossa ganância e imprudência.

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