Furto de moto expõe falhas no sistema de segurança do Parque Barigui

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Em um sábado qualquer no Parque Barigui, em Curitiba, Valdir Lunardi teve uma experiência que transcende o simples furto de uma moto. Ao estacionar seu veículo embaixo de uma câmera de segurança, ele depositava confiança na proteção tecnológica que, infelizmente, não existia. Na saída do evento, a surpresa foi desagradável: a moto havia sumido. Ainda pior: a câmera não funcionava, e os responsáveis demoraram para atender ao chamado de socorro.


Valdir, indignado, relata que chegou às 15h, estacionou com segurança aparente e só percebeu a ausência da moto às 19h. Ao tentar obter suporte, descobriu que a câmera estava desligada por problemas de energia elétrica. A demora na resposta e a falta de imagens tornaram o momento ainda mais angustiante.


Essa história não é isolada. Em Curitiba, a Muralha Digital, com mais de 2.100 câmeras, promete segurança, mas enfrenta desafios como falhas de conectividade e necessidade de manutenção. Enquanto isso, Valdir vê suas chances de recuperar a moto se esvair, vítima de um sistema que promete proteção mas freqüentemente falha.


A Prefeitura informou que providências estão sendo tomadas, e planos para integrar mais câmeras privadas ao sistema estão em andamento. Mas o caso de Valdir serve como lembrete: a tecnologia, por si só, não é suficiente. Sem manutenção constante e responsabilidade, ela pode virar um mero placebo de segurança.

Camila Fernandes

Camila Fernandes

É triste ver que, no século XXI, ainda dependemos tanto de uma tecnologia que parece mais propensa a falhar do que a funcionar. Enquanto as câmeras estão offline, os criminosos continuam online – e o cidadão, como Valdir, é quem paga o preço.

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