Em um momento de pureza científica, astrônomos descobriram algo que transcende o comum: uma mancha estelar colossal, equivalente a 7% da superfície de sua estrela hospedeira, e que persiste há pelo menos sete anos. Para contextualizar, isso é como ter um 'pimple' no Sol que duraria décadas – algo inédito em nossa experiência观测acional.
Esta notável descoberta surgiu a partir de um planeta Neptuniano, TOI-3884 b, 33 vezes mais massivo que a Terra, cujo trânsito diante de sua estrela anfitriã revelou uma peculiaridade na curva de luminosidade da estrela. Em vez de um simples 'pico' de queda, os astrônomos observaram um padrão de dois picos, o que despertou a curiosidade científica.
Utilizando dados coletados pela NASA's TESS e modelos computacionais, os pesquisadores identificaram que esta mancha estelar não é apenas gigantesca, mas também longeva. Com um raio de 76.000 milhas (122.000 km), ela cobre uma área significativa da superfície da estrela anfitriã, TOI-3884 – uma M-dwarf.
Comparando a longevity de manchas solares, que duram meses, esta mancha estelar bate recorde com sua presença constante por sete anos. Tal longevidade não é surpreendente, segundo os cientistas, já que manchas polares em estrelas rotativas rápidas são conhecidas por durar décadas.
Para entender o fenômeno, os astrônomos propuseram duas hipóteses: a sincronização entre o período de rotação da estrela e a órbita do planeta, ou a possibilidade de que o planeta orbitasse perto de um polo estelar, onde a mancha reside. A análise confirmou que o melhor ajuste é a segunda hipótese: o planeta orbita em uma trajetória高度 inclinada, praticamente perpendicular à equador da estrela.
Esta descoberta não apenas redefine nossa compreensão de manchas estelares, mas também lança luz sobre os processos que moldam os sistemas planetários. É como se a natureza tivesse deixado uma pista para nós, cientistas, de como esses sistemas evoluíram ao longo do tempo.