Em um movimento que mistura dinheiro, burocracia e tecnologia, o governo dos EUA está jogando duro para manter a hegemonia das empresas de internet. Recentemente, a administração Trump ameaçou cortar verbas de US$ 42 bilhões destinados à expansão do broadband se os estados tentarem impor preços máximos para planos low-cost de ISPs (Internet Service Providers).
Esta batalha legal começou com Nova York, que já tem uma lei exigindo que as ISPs ofereçam pacotes de internet por R$ 15 ou R$ 20, dependendo da velocidade. Outros estados, como Califórnia, estão na mira dessa política federal. Recentemente, a Assemblymember Tasha Boerner retirou uma proposta que exigia planos de internet acessíveis após ser informada que isso pode prejudicar a obtenção de fundos federais.
Enquanto isso, no Brasil, é interessante notar que nossa Anatel já mostrou que gosta de brincar de mãe-d'água. Recentemente, tentaram proibir as práticas de 'gato via fibra', o que é quase tão legal quanto permitir que a internet chegue a lugares que ainda navegam na velocidade de um CD-ROM. No entanto, no EUA, a guerra parece mais acirrada: empresas como a America's Communications Association, que representa operadoras de TV a cabo, estão pressionando para manter o status quo.
Curioso? Acompanhe o jogo das grandes telecoms e verá que, afinal, internet barata é muito mais doce com açúcar.
O Governo dos EUA Ameaça CORTAR FUNDOS DO BRASIL se Estados Fixarem Preços para Internet
Enquanto os EUA discutem se a internet deve ser cara ou acessível, no Brasil, estamos apenas tentando lembrar o que é velocidade decente. Afinal, a internet é direito humano, mas também é um negócio bilionário.
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