Haddad planeja conversa com secretário do Tesouro dos EUA: Desafios econômicos e diplomacia em pauta

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Em meio a um cenário econômico complexo, o ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou que irá conversar com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, na próxima semana. A iniciativa surge após Donald Trump ter feito um 'aceno' ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, oferecendo uma linha de diálogo mais aberta entre os dois países.


Diálogo e tarifas

Haddad destacou a importância de preparar essa conversa, especialmente diante das tensões comerciais. Ainda que as tarifas impostas pelos EUA estejam prestes a vigorar, o ministro minimizou o impacto sobre a negociação, afirmando que o Brasil não sairá da 'mesa de negociação'. "Já disse que não tem essa vinculação", declarou Haddad.


Impactos micro e macroeconômicos

Quando questionado sobre o impacto das tarifas na inflação, Haddad foi cético. "A nossa avaliação é de que não... Hoje recebi o governador Elmano, que é um estado afetado pelas medidas", disse ele, demonstrando confiança na capacidade do governo brasileiro de lidar com a situação.


Ajustes legislativos e apoio aos estados

Outro ponto discutido foi a possibilidade de os estados comprarem alimentos de empresas afetadas pelo tarifaço. Haddad mencionou que uma lei federal seria necessária para permitir que governos estaduais realizem essas aquisições, especialmente para merendas escolares. "Está na mesa", confirmou o ministro.


Lei Magnitsky e sistema judiciário

Entre os temas que serão abordados com Bessent está a aplicação da lei Magnitsky no Brasil. Haddad ressaltou a necessidade de esclarecer como funciona o sistema judiciário brasileiro nesse contexto.

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Enquanto o ministro Haddad se prepara para essa conversa crucial, fica claro que o cenário econômico internacional é marcado por desafios e diplomacia. Será interessante observar como essas negociações impactarão o Brasil no curto prazo.

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