Na madrugada deste sábado (26), o deputado federal Hélio Lopes, conhecido como Hélio Negão ou Hélio Bolsonaro, desmontou um acampamento na Praça dos Três Poderes, em Brasília, após uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
horas antes, Hélio havia montado uma barraca em frente ao STF para protestar contra as medidas do tribunal. Vestindo uma camisa azul com a bandeira de Israel e usando uma mordaça, ele chamou atenção de um grupo que se formou no local. A polícia cercou o entorno da praça com grades e reforçou a segurança.
Na sexta-feira (25), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi pessoalmente à praça para notificar os manifestantes sobre a ordem de desocupação expedida pelo STF no âmbito do inquérito das fake news.
Hélio Lopes nasceu em Queimados e cresceu numa família humilde. Aos 22 anos, ingressou no Exército, onde conheceu Jair Bolsonaro. Com o apoio de Bolsonaro, adotou o nome de urna 'Hélio Bolsonaro' e foi eleito deputado federal em 2018 com 345.234 votos, a maior votação do Rio de Janeiro na época.
durante seu mandato, Hélio se identificou como um representante dos 'pretos de direita' e criticou as cotas raciais nas universidades públicas, defendendo apenas cotas sociais. Ele afirmou nunca ter sofrido preconceito e destacou sua convivência com pessoas de diferentes ideias.
em 2023, a Justiça do Rio condenou Hélio a indenizar R$ 50 mil por danos morais a irmãos Neto, após postagens suas ligando o trabalho deles à pedofilia.
Este protesto de Hélio Lopes reflete uma tendência cada vez mais comum no Brasil: a polarização política e a radicalização de atitudes em nome de ideias controversas. Ao mesmo tempo que defende a democracia, Hélio parece buscar atenção midiática e manter seu posto como aliado fiel de Bolsonaro.
Hélio Lopes e o Protesto na Praça dos Três Poderes: Um Ato Político Controverso


Hélio Lopes não é apenas um político, mas sim uma figura que personifica a divisão ideológica do Brasil. Seu protesto na Praça dos Três Poderes foi menos um ato de resistência e mais uma tentativa de ganhar visibilidade em um país cansado de tanta polarização. Enquanto isso, o STF trabalha para restabelecer a ordem, e o governo Lula observa de longe, talvez pensando que a única coisa pior do que ter Bolsonaro no poder é ver seus aliados se comportarem como crianças birrentas.
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