Em um movimento inédito, legisladores americanos propuseram uma nova lei para banir a utilização de inteligência artificial na fixação de preços e salários. A medida surge no momento em que empresas como a Delta Airlines已经开始使用 sistemas de IA para determinar tarifas dinâmicas, afetando 3% dos seus clientes atualmente e com objetivo de chegar a 20% até o final do ano.
A ideia por trás desse uso de IA é coletar dados pessoais de consumidores, como histórico de compras, localização e características inferidas, para ajustar os preços de forma mais eficiente. Enquanto isso pode soar vantajoso em teoria, na prática, o resultado tem sido uma verdadeira guerra contra o consumidor.
Representantes dos EUA, como Greg Casar (D-TX) e Rashida Tlaib (D-MI), argumentam que grandes corporações não devem ser permitidas a utilizar dados obtidos de forma invasiva para manipular preços ou salários. Eles alegam que isso já está acontecendo em vários setores, desde o transporte aéreo até os supermercados, onde os preços subiram 26% desde a explosão do comércio online durante a pandemia.
Ainda que a Federal Trade Commission (FTC) tenha indicado que a prática de 'preço de vigia' já está ocorrendo em vários setores, ela decidiu continuar estudando o assunto. Enquanto isso, defensores da legislação argumentam que os consumidores merecem transparência e justiça no momento de pagar por produtos essenciais.
Apesar do apoio inicial, a nova legislação enfrenta resistência tanto no setor privado quanto na esfera política. Comissários republicanos votaram contra o estudo da FTC, e a possibilidade de aprovação da lei é tênue, especialmente considerando que os republicanos controlam o Congresso.