A movimentação no posto do cartão Jaé, localizado em Botafogo, Zona Sul do Rio, na tarde desta quarta-feira (6), registrou um recorde de viagens. No entanto, os passageiros ainda enfrentam dificuldades que nãoparam de crescer. Enquanto o sistema tenta atingir a perfeição, os usuários são obrigados a conviver com a lentidão e a burocracia que parecem fazer parte do cotidiano.
É como se o Jaé estivesse caminhando na contramão da promessa. Enquanto a tecnologia avança, os serviços de transporte público no Rio continuam a decepcionar aqueles que mais precisam: os passageiros. O recorde de viagens é um indicativo de que há demanda, mas o atendimento e a qualidade dos serviços não acompanham esse crescimento.
É um paradoxo que reflete a realidade brasileira: investimentos em tecnologia são feitos, mas sem uma infraestrutura adequada para suportar os avanços. O Jaé é apenas mais um exemplo de como a promessa de modernização pode se tornar algo frustrante no contexto local.
Enquanto isso, os passageiros continuam a enfrentar filas intermináveis e sistemas falhos, tentando cumprir suas rotinas diariamente. É uma situação que foge do controle e que exige uma reflexão mais profunda sobre como podemos melhorar nossos serviços públicos.