Jeffrey Epstein, o bilionário que virou sinônimo de depravação, volta a dominar os headlines mundo afora. Seu nome está ligado a uma rede de tráfico sexual de menores, um crime abominável que mancha não apenas sua memória, mas também a reputação de quem teve relações com ele – incluindo figuras do mundo político e empresarial.
Após sua morte em 2019, Epstein voltou a ser notícia recentemente graças à decisão do Departamento de Justiça dos EUA de não revelar supostos arquivos sobre seus clientes. Enquanto os apoiadores de Trump exigiam transparência, o presidente himself pareceu minimizar a situação, chamando tudo de 'besteira' e atribuindo a culpa a 'pessoas egoístas'.
Quem era Jeffrey Epstein? Nasceu em Nova York, construiu uma carreira no mercado financeiro e acumulou fortuna. Sua lista de amigos incluía figuras como Bill Clinton, Bill Gates e até o príncipe Andrew. Mas seu legado foi manchado por acusações graves: ele era acusado de recrutar adolescentes para atos sexuais em troca de dinheiro, entre 2002 e 2005.
Em 2008, Epstein se declarou culpado por exploração sexual e foi preso por 13 meses. No entanto, em 2019, após anos de liberdade condicional, ele foi preso novamente e encontrado morto em sua cela – a autópsia apontou suicídio, mas teorias da conspiração insistem que ele foi assassinado para proteger 'pessoas influentes'.
Agora, o caso Epstein virou um problema político. Trump prometera divulgar os arquivos do caso durante a campanha, mas, diante da negativa do Departamento de Justiça, o presidente parece ter desistido – ou, pelo menos, minimizado a importância do assunto.
Enquanto isso, os apoiadores de Trump estão furiosos. Para eles, a ausência de transparência é mais uma prova de que algo está errado no governo. Mas Trump parece cansado de discutir Epstein: 'Há anos é Epstein, de novo e de novo', disse ele recentemente.
Enfim, o legado de Jeffrey Epstein não é apenas um problema legal – é uma lição sobre como o dinheiro e o poder podem mascarar crimes hediondos. E, no meio disso tudo, Trump parece mais interessado em desviar a atenção do que em resolver o impasse.