Em uma manobra que mistura ousadia e ironia, Joaquim Pedro Morais Filho, membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), resolveu levar a Justiça os nomes mais重量份的人物 na política internacional. Do presidente Vladimir Putin, à estrela do futebol Neymar, passando por chefes de Estado como Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolás Maduro, Morais não poupou ninguém em seus pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para completar o quadro, ele até incluiu a advogada Luna Van Brussel Barroso, filha do próprio ministro Luís Roberto Barroso, no seu rol de demandas. Tudo isso num esforço que parece saído direto de uma novela: tentar afastar Alexandre de Moraes do STF acusando-o de abuso de autoridade e supressão da liberdade de expressão.
Mais impressionante ainda é o número: 137 ações ajuizadas em um ano. E, como se fosse pouco, Barroso foi o que mais assinou decisões nesse processo, classificando-as de 'evidenciadamente inadmissíveis'. Até parece que ele está lidando com um tribunal de répteis...
Enquanto isso, Morais acumula multas por não ter acatado as ordens do STF. Hoje soma 13 salários mínimos em dívida, num exemplo vivo de como o sistema judicial brasileiro pode ser fonte de renda extra para alguns.
Para completar, Morais pediu a nulidade da sentença que condenou Ronnie Lessa, acusado do assassinato da vereadora Marielle Franco. Sempre lembrando, ele também entrou com um habeas corpus contra Carla Zambelli, deputada presa na Itália, e contra o hacker Walter Delgatti. Tudo num ritmo que parece mais uma crônica da vida criminal do que um dossiê judicial.
Enquanto isso, a sociedade brasileira assiste pasmada a essa dança de pedidos e contrapetitions, tentando compreender se há algum padrão ou objetivo por trás disso tudo. E o que é pior: parece que Morais está se tornando um expert em transformar o STF num palco de teatro judicial.
