A história de Neil Tewari e James Jiao, dois ex-alunos da UC Berkeley que transformaram uma ideia inicial em um negócio de US$28 milhões, é mais do que inspiradora. É a prova de que sonhos, perseverança e uma dose de sorte podem levar à grandeza.
Quando Neil, hoje com 24 anos, ainda estava no ensino médio, já demonstrava seu interesse por empreendedorismo. Flagrado assistindo a uma transmissão ao vivo do TechCrunch Disrupt durante uma aula, foi enviado ao gabinete do diretor e teve que ficar após o horário. Em vez de contar para os pais o motivo, ligou para um amigo próximo, que acabaria investindo no negócio anos mais tarde.
Depois de se graduarem, Neil e James, que também era seu roommate na faculdade, decidiram abandonar seus estudos para focar em tempo integral em seu projeto. Eles começaram construindo uma ferramenta interna de marketing, mas rapidamente perceberam o potencial comercial do produto.
Com apenas 19 anos, eles se aventuraram no mundo dos negócios, vivendo em um apartamento com cinco outros roommates. Foi lá que desenvolveram a Conversion, uma plataforma de automação de marketing potenciada por IA. Hoje, a empresa está prestes a alcançar R$10 milhões em ARR e consegue atrair principalmente empresas médias que abandonaram ferramentas legadas.
No entanto, o caminho não foi sem desafios. A entrada do ChatGPT no mercado mudou o jogo, e a empresa teve que se adaptar para oferecer soluções mais sofisticadas, como organização de leads e emails personalizados. Apesar da concorrência feroz, com gigantes como HubSpot e Salesforce no ringue, Neil mantém sua confiança típica do Vale do Silício.
Sua visão é clara: focar em empresas que já utilizam ferramentas antigas, evitando competir diretamente com startups que estão apenas começando. E parece estar funcionando. Hoje, os fundadores já podem se permitir viver em apartamentos separados, longe dos tempos de aperto financeiro.
Essa história não é só sobre dinheiro e tecnologia; é sobre como dois jovens transformaram uma curiosidade adolescente em um negócio de sucesso. É a prova de que, às vezes, os sonhos mais loucos são os que valem a pena perseguir.