Em uma jogada inesperada, o astro do basquete LeBron James está enfrentando um desafio bem distante das quadras. Seu time legal está tentando frear a disseminação de vídeos falsos criados por inteligência artificial (IA) que o mostram grávido e em um ambulatório. Esses vídeos, que já acumularam milhões de visualizações no Instagram, são resultado da imaginação de usuários do Discord que exploram as capacidades da IA para criar conteúdo viral.
Deepfakes e celebridade
Longe de ser um problema isolado, James é apenas o último de uma longa lista de figuras públicas a lutarem contra deepfakes. Elon Musk, Jamie Lee Curtis e até personalidades da Fox News já tiveram que pedir ajuda para remover imitações fraudulentas feitas por IA. No entanto, os vídeos de James são um pouco diferentes: não promovem produtos duvidosos ou esquemas, mas parecem mais brincadeiras tentando alcançar o viralismo.
Ao testar diferentes plataformas de IA, como ChatGPT, Gemini e Copilot, descobriu-se que criar imagens e vídeos falsos é relativamente fácil. Inicialmente, os chatbots recusaram pedidos para gerar imagens de James grávido, mas, com ajustes na entrada de dados, conseguiram produzir resultados impressionantes. Afinal, a tecnologia está em constante evolução, e as barreiras que tentam impedir o abuso da IA são frequentemente circumventíveis.
Enquanto isso, os desafios legais e técnicos para combater essas falsificações continuam. Mesmo com ações drásticas como cartas de cessar e desistir, é difícil prevenir que o conteúdo circule na internet. Afinal, basta um clique para que algo inofensivo se torne viral e desafie nossa percepção da realidade.