Criador da Lei Magnitsky critica sanções contra Alexandre de Moraes

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A Lei Magnitsky, um instrumento legal americano criado para punir violações de direitos humanos e corrupção, virou centro de debates após a aplicação das primeiras sanções contra um brasileiro. O criador da lei, William Browder, criticou publicamente as medidas impostas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, acusando Trump de motivações políticas.


Originária de 2012, a Lei Magnitsky surgiu após a morte de Sergei Magnitsky, um advogado russo que denunciou corrupção e foi brutalmente torturado em uma prisão. A lei permitiu punir mais de 650 pessoas mundo afora, incluindo figuras como Maduro e Assad.


A polêmica no Brasil

Apesar das sanções não afetarem diretamente os bens de Moraes nos EUA, o ministro rebateu as acusações, classificando-as como 'ameaças covardes'. Lula se solidarizou com seu colega do STF, chamando a interferência americana de inaceitável.


William Browder's立场

Browder, que descreveu as sanções contra Moraes como 'acerto de contas políticos', revelou que Trump havia prometido revogar a lei se Bolsonaro fosse eleito. A relação entre os presidentes virou pano de fundo para uma possível conversa.

Carlos Souza

Carlos Souza

Enquanto o mundo assiste a essas manobras políticas, fica claro que a Lei Magnitsky virou boneco de fachada para interesses mais obscuros. É triste ver um instrumento criado para Justiça ser usado como moeda de troca em acertos de contas entre governos.

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