Em um jogo que prometia ser tranquilo para o Kilmarnock, a estreia na Scottish Premiership virou um drama digno de novelas brasileiras. O Livingston, time recém-promovido, mostrou que não veio só para cumprir tabela e arrancou um empate heroico por 2-2, com direito a expulsão, pênalti e grito de olé nos minutos finais.
A promessa que não foi cumprida
Os donos da casa começaram dominando o jogo. Djenairo Daniels e David Watson, ambos reforços do verão, garantiram uma vantagem de 2-0 no primeiro tempo. O Kilmarnock parecia ter tudo em mãos, com a estreia do técnico Stuart Kettlewell, que apostou em seis estreias no lineup inicial.
Do drama ao epílogo
Mas o destino reservava uma virada para os visitantes. A expulsão de George Stanger por impedimento claro e a consequente cobrança de pênalti mudaram o curso da partida. Robbie Muirhead, com um arremesso firme no canto, deixou o placar em 2-1 para o Livingston.
Glória na adversidade
Com um homem a mais, os Lions não se intimidaram. Scott Pittman, com uma arrancada fulminante, completou a virada nos minutos finais. Em um giro de humor esportivo, o VAR quase roubou a emoção daquele momento, mas o futebol prevaleceu: o empate foi selado em um grito uníssono no McAlpine Stadium.
Para reflexão
Enquanto isso, os brasileiros assistem de longe a um espetáculo que retrata a resiliência do futebol. Assim como times como o Avaí ou o Goiás costumam fazer no Brasileirão, o Livingston provou que a esperança é sempre a última que morre – e que um pênalti bem cobrado pode ser a diferença entre glória e decepção.