Mafia: The Old Country começa com uma promessa: a de mergir o jogador no mundo da máfia siciliana dos anos 1900. No entanto, ao mergulhar fundo nesse universo criado pela Hanger 13, logo se percebe que a jogabilidade e a narrativa estão longe de serem o que se espera. Ainda que o enredo sobre Enzo, um imigrante que se torna membro da família Torrisi, tenha seu charme inicial, o jogo rapidamente revela uma crise de identidade que o leva a fracassar em多个方面.
A principal questão do título é sua falta de foco. Enquanto tenta se posicionar entre um jogo de tiro em terceira pessoa e um RPG linear, Mafia: The Old Country acaba por decepcionar. Seus sistemas de gameplay - incluindo o tiroteio, o esconderijo e os duelos com facas - parecem desconectados, sem oferecer uma experiência coesa ou envolvente.
Enzo, o protagonista, é outro ponto fraco. Sua jornada começa com promessa, mas logo se torna cansativa, com objetivos que não inspiram investimento. Em compensação, os personagens secundários - como o Don Torrisi e seus filhos Luca e Cesare - são bem desenvolvidos, trazendo uma dinâmica interessante para a história.
Em termos de mundo aberto, Mafia: The Old Country tenta seguir os passos de jogos como Mafia 2, mas fracassa. O hub principal é apenas um container para coletíveis e missões sem graça, sem oferecer uma cidade que se sinta viva ou explorável.
No final, Mafia: The Old Country é um jogo que parece ter boas intenções, mas falha em executá-las. Sua identidade confusa o torna um produto desigual, que deixa mais perguntas do que respostas. Para quem gosta de histórias envolventes e jogabilidade aprimorada, talvez seja melhor optar por outros títulos da franquia.