Marcelo Beraba: Uma Vida de Jornalismo e Dedicação à Imprensa

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Marcelo Beraba, um dos jornalistas mais respeitados do Brasil, faleceu aos 74 anos no Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. Com mais de quatro décadas dedicadas à imprensa, sua carreira percorreu os principais veículos do país, como Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil e O Globo. Seu legado não se limita às reportagens: Beraba foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entidade que ajudou a consolidar como referência no país.


Nascido no Rio de Janeiro, Marcelo começou sua trajetória ainda jovem, em 1971, no O Globo. Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ingressou na Folha de S.Paulo em 1984, época marcada pelo renascimento editorial do jornal. Durante sua passagem, coordenou equipes que produziram reportagens históricas, como a descoberta da instalação atômica em Serra do Cachimbo e o vazamento nuclear em Angra dos Reis.


Sua carreira teve altos e baixos, mas sempre manteve-se comprometido com a ética jornalística. Em 2002, após o assassinato de seu amigo Tim Lopes, ajudou a fundar a Abraji, defendendo a liberdade de imprensa e combatendo as ameaças à profissão. Sua trajetória culminou em cargos como editor-chefe do Estadão e presidente da Abraji.


A família de Marcelo Beraba decidiu velar seu corpo no memorial do Carmo, no Cemitério do Caju, permitindo que amigos e admiradores homenageiem um profissional que dedicou sua vida à palavra escrita.

Bruno Lima

Bruno Lima

A notícia da morte de Marcelo Beraba é triste, mas também é momento para celebrar a vida de um jornalista que fez a diferença. Seus trabalhos continuam inspirando gerações e defendendo a verdade.

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