Em um giro de casos espetaculares que envolvem os bastidores da Hollywood, o nome de David Geffen volta a ganhar destaque, mas desta vez não por sua obra genial na música e no cinema. O cofundador da DreamWorks, homem com fortuna estimada em mais de 9,1 bilhões de dólares, está acusado pelo seu marido divorciado, Donovan Michaels, de explorar um relacionamento abusivo. A queixa, protocolada no tribunal superior de Los Angeles, descreve Geffen como um 'bilionário gay branco poderoso que se considerava intocável', acusando-o de tratar Michaels, jovem gay negro vulnerável, como objeto de experimentação social.
Donovan, de 32 anos, alega que o relacionamento começou em um site de namoro Seeking Arrangements, onde Geffen teria pago 10.000 dólares por sexo logo na primeira noite. A suíte processual detalha como o magnata teria transformado Michaels em um 'troféu' para exibição aos amigos ricos, prometendo apoio financeiro vitalício e uma parceria igualitária. No entanto, conforme o casamento se desgastava, Geffen passou a controlar cada aspecto da vida de Donovan, inclusive sua higiene pessoal, além de supostamente abusar de drogas e álcool como ferramentas de coerção.
Após Michaels buscar tratamento para dependência química, Geffen, segundo a queixa, recusou-se a restabelecer um relacionamento saudável. Ao invés disso, o bilionário exigiu que Michaels abandonasse imediatamente sua residência em Nova York, deixando-o em situação de rua. "Isso não era apenas dinheiro; era uma questão de respeito e dignidade", declarou uma fonte próxima a Donovan.
Enquanto isso, Geffen, que construiu seu império a partir do zero e ajudou a moldar a indústria musical com gravadoras como Geffen Records e DGC Records, segue negando as acusações. Seus advogados já haviam declarado que não comentariam o assunto anteriormente.
Este caso lança luz sobre a complexidade dos relacionamentos de poder, especialmente em contextos marcados por desigualdades econômicas e sociais. Sempre lembrando que o dinheiro pode comprar muito, mas nunca o respeito, fica claro que Hollywood, além das câmeras, ainda tem muito para revelar sobre a natureza humana.
