Os mercados globais registraram uma forte alta nesta segunda-feira (28) após o anúncio de um acordo entre a União Europeia e os Estados Unidos para reduzir as tarifas comerciais. O pacto, negociado antes do prazo final estabelecido para a semana, evitou a escalada de tensões comerciais que poderia ter causado impactos significativos em economias mundo afora.
Performances regionais:
- Alemanha: O DAX subiu 0,6%, fechando em 24.359,81
- França: O CAC 40 avançou 0,8%, atingindo 7.900,48
- Reino Unido: O FTSE 100 ganhou 0,3%, ficando em 9.148,34
- Tóquio: O Nikkei 225 caiu 1,1%, fechando em 40.998,27
- Hong Kong: O Hang Seng subiu 0,7%, a 25.563,32
- Xangai: O índice composto de Xangai teve小幅上漲 de 0,1% para 3.597,94
- Seul: O KOSPI avançou 0,4%, a 3.209,52
- Sydney: O S&P/ASX 200 subiu 0,4%, fechando em 8.697,70
Ao contrário das expectativas iniciais, o acordo entre a UE e os EUA não eliminou completamente as tarifas, mas reduziu-as de 1% para 15% nas exportações da UE para os Estados Unidos. Essa medida foi celebrada como um passo para evitar uma guerra comercial que pode ter consequências econômicas devastadoras.
Impactos regionais:
No Japão, dúvidas sobre o significado do recente acordo entre Trump e Tóquio persistem, especialmente em torno do compromisso de investimentos de US$ 550 bilhões no país. Enquanto isso, na Coreia do Sul, a Hana Bank viu seu desempenho afetado por negociações envolvendo aquisições geopolíticas.
Contexto global:
Enquanto os mercados asiáticos e europeus registravam ganhos, os Estados Unidos também mostravam otimismo, com o S&P 500 atingindo um novo recorde na sexta-feira (25). A expectativa de que Trump possa alcançar acordos comerciais que reduzam as tarifas pesou no favor dos mercados. No entanto, empresas como a Intel enfrentaram desafios, com queda nas ações após relatos de prejuízo.
Conclusão:
Os mercados globais estão tentando equilibrar-se entre as promessas de acordos comerciais e os riscos associados à escalada de tarifas. Enquanto isso, o Fed aguarda mais dados sobre os impactos das políticas econômicas de Trump antes de decidir sobre ajustes nas taxas de juros.