Meta lança mão de bilhões em GPUs para conquistar a superinteligência artificial

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Em meio a investimentos bilionários em infraestrutura de GPUs, a Meta enfrenta desafios para competir com rivais como OpenAI e Anthropic. Agora, Mark Zuckerberg redefine suas metas mirando em superinteligências artificiais, prometendo transformar a realidade humana com sistemas AI que compreendem nossos objetivos e nos ajudam a alcançá-los.


Em recente postagem de blog, o CEO da Meta destacou melhorias lentas mas consistentes em seus sistemas de IA. "A evolução é lenta por ora, mas inequívoca", declarou Zuckerberg, semeando expectativas sobre a superinteligência. No entanto, a falta de clareza sobre o que constitui exatamente uma superinteligência artificial não impede a empresa de perseguir um novo objetivo: oferecer a cada usuário uma inteligência artificial personalizada para enriquecer suas vidas.


Enquanto isso, rumores sobre os gastos astronômicos da Meta em salários e benefícios para sua equipe de IA ganham força. A empresa investe pesado em projetos de infraestrutura, como um cluster de inteligência artificial de 2,2 gigawatts no Louisiana, além de data centers planejados para os próximos anos. Até o final do ano, a Meta pretende contar com mais de 1,3 milhão de GPUs processando tokens e treinando modelos.


Apesar desse arsenal tecnológico, a empresa ainda luta para impressionar no mercado. O lançamento decepcionante da família Llama 4, em abril, jogou dúvida sobre as ambições de Zuckerberg. Os modelos Scout e Maverick foram recebidos com indiferença, e rumores indicam que o ambicioso modelo Behemoth de 2 trilhões de parâmetros foi descontinuado.


Enquanto isso, investidores e analistas observam ansiosamente os resultados do segundo trimestre. A pergunta que não quer calar é: será que a superinteligência é o novo Metaverso? Uma aposta arriscada que pode transformar ou afundar a empresa.

Maria Oliveira

Maria Oliveira

Enquanto Zuckerberg sonha com uma IA que conhece nossos desejos mais íntimos, lembre-se: amigos reais ainda estão na mesa. E o Metaverso? Bem, talvez ele esteja guardando os fones de ouvido.

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