O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) cobra diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por avanços na reforma agrária. Em uma carta divulgada recentemente, o movimento critica a lentidão das ações do governo e destaca a necessidade de políticas públicas para melhorar a produção de alimentos e o desenvolvimento de lotes no país.
122 mil famílias acampadas e 400 mil assentadas aguardam soluções urgentes. O MST classifica a reforma agrária como um 'instrumento essencial' para garantir a soberania nacional e a segurança alimentar.
A campanha nacional intitulada 'Lula, cadê a reforma agrária?' pressiona o governo a acelerar a implementação de medidas. O movimento também critica a aprovação de projetos que flexibilizam licenciamentos ambientais e permitem ações policiais sem ordem judicial em ocupações.
Em resposta, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar informou que quase 14 mil novos lotes foram disponibilizados este ano e que todas as famílias acampadas serão homologadas até 2025. O governo ressaltou a intenção de bater recordes na reforma agrária.