A Nova Geração da Música: Artistas e AI Competem no Palco Digital

Imagem principal da notícia: A Nova Geração da Música: Artistas e AI Competem no Palco Digital

Quando Nicholas Arter foi demitido do cargo de consultor governamental, ele decidiu investir em algo que prometia revolucionar a indústria musical: a inteligência artificial. Hoje, sua marca AI For The Culture conta com 155.000 inscritos no YouTube, 110.000 seguidores no Instagram e 250.000 ouvintes mensais no Spotify. Essa ascensão não é única — artistas como Will Hatcher e Glenn Robinson estão usando a IA para criar música engraçada e viral, ganhando dinheiro graças às plataformas de streaming e patrocinadores.

Essa nova geração de musicmakers está desafiando o status quo da indústria musical. Enquanto alguns veem a IA como uma ferramenta para impulsionar suas carreiras, outros criticam o uso abusivo de tecnologia para fraudar direitos autorais e competir com artistas humanos. Michael Smith, por exemplo, foi acusado de usar AI para criar centenas de milhares de músicas fraudulentas, gerando mais de US$10 milhões em royalties falsas.

Apesar desse cenário controverso, não há dúvida de que a música gerada por IA está ganhando espaço. No TikTok, a canção A Million Colors, criada pelo brasileiro Vinih Pray, alcançou o pico #46 na lista viral. Essa ascensão abre um leque de possibilidades — e também questionamentos — sobre o futuro da música.

Para Timbaland, que lançou sua empresa de entretenimento AI chamada Stage Zero, a tecnologia é apenas mais uma ferramenta para criar. No entanto, outros produtores como K Fresh acusam que a IA está sendo usada para explorar artistas e desviar créditos.

No final do dia, a música gerada por IA parece ser inevitável. Enquanto some defendem que ela é apenas mais uma opção no menu (como fast food), outros ressaltam que a essência humana da arte ainda não pode ser substituída. Resta saber se o público será capaz de apreciar ambos os pratos — seja feitos por mãos humanas ou por algoritmos.

Fernanda Almeida

Fernanda Almeida

Ai ai, parece que a música está entrando na era da tecnologia sem volta. Enquanto isso, me mantenho fiel à minha playlist de rock clássico e torço para que a IA nunca substitua a emoção autêntica dos artistas humanos.

Ver mais postagens do autor →
← Post anterior Próximo post →